Reinoigreja

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RESENHA:
Capítulo 7 - O Reino e a Igreja
LADD, George Eldon. Teologia do Novo Testamento. Tradução: Degmar Ribas Júnior. São Paulo:
Hagnos, 2003. p.143-161

O autor inicia o capítulo formulando duas perguntas. Será que o Reino de Deus deve, em algum sentido da palavra, ser identificado com a Igreja? Se não, qual a relação entre os dois?
Para os cristãos dos três primeiros séculos, o Reino sempre foi considerado escatológico.
Agostinho identificou o Reino de Deus com a Igreja, uma identificação que permanece na doutrina católica, muito embora Schnackenburg reivindique que o novo conceito católico concebe o Reino em termos de salvação histórica, a atuação redentora de Deus por intermédio da Igreja.
Qual a relação entre Jesus e Israel?
Jesus veio como judeu, para o povo judeu. Aceitou a autoridade do Antigo Testamento, adotou a prática dos rituais do templo, participou da adoração na sinagoga e durante toda a sua vida viveu como judeu. Insistiu que sua missão era alcançar as “ovelhas perdidas da casa de
Israel” (Mt 15.24). Quando enviou seus discípulos em uma missão, orientou-os para que se afastassem dos gentios, ordenando-lhes que pregassem apenas ao povo de Israel (Mt 10.5-6).
Esta tomada de posição foi fundamentada no contexto histórico do pacto e das promessas feitas pelos profetas no Antigo Testamento, e reconheceu a Israel, a quem o pacto e as promessas foram dados, como os naturais “filhos do reino” (Mt 8.12; Nm 6.22-27).
O fato é que Israel como um todo rejeitou tanto a Jesus como a sua mensagem a respeito do Reino. Mas, Jesus continuou apelando à nação de Israel até o fim. O Evangelho
Segundo Marcos, descreve o conflito e a rejeição desde o início (Mc 2.20). A rejeição de Jesus e a controvérsia com as autoridades judaicas, encontra-se na rejeição do Reino proclamado por
Ele, e no arrependimento que tal proclamação requeria.
Outro fato, inclusive os líderes e o povo, recusou-se a aceitar a oferta do Reino feita por
Jesus. Ser discípulo de Jesus era

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