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AS NOVAS IDEIAS É intrigante saber o porquê da preocupação dos formalistas russos e da Escola de Praga sobre a forma e a estrutura das obras literárias. Para os formalistas a forma está intimamente ligada ao significado, já para os estruturalistas, a estrutura é a condição para que o significado seja compreendido. Enquanto os Formalistas russos desenvolviam seus trabalhos literários sobre forma, iniciava-se talvez o último esforço literário para o controle e a explicação da realidade histórica. Yeats, Elot, Pount, Joyce, Lawence insistiam sobre o antropocentrismo da literatura e da compreensão exaustiva através do texto literário. A perspectiva humanista de analise textual faz com que o leitor fique quase alheio as estruturas que funcionam na formação do significado. Tem-se a impressão de que o autor e o leitor criam o significado e não a estrutura fria, intocável e invisível. Os estruturalistas opõem se a todas as formas de critica literária nas quais o individuo é a fonte e a origem do significado literário, ou seja, jamais pode expressar se nos textos literários. O estruturalismo é por tanto, uma pratica interpretativa que procura certa ordem e inteligibilidade nas inúmeras possibilidades de padrões do texto.
A BASE LINGUÍSTICA O estruturalismo tem sua origem na obra do lingüista Suíço Ferdinand de Saussure que revolucionou o estudo da lingüística no inicio do sec.XX. A lingüística do século XIX estava interessada na historia das linguagens naturais e formulava as leis que regiam os processos de alterações lingüísticas. Seu interesse, por tanto, consistia em reconstruir a maneira pela qual as varias línguas européias se desenvolveram diacronicamente, sua finalidade portanto, era propiciar entendimentos que seriam validos para todas as línguas e para todas as funções da língua. O estruturalismo antropológico de Lévi-Stratuss indagou sobre como os primeiros hominídeos começaram a dar sentido ao universo. Seu principio básico foi o de que o