refretir criticamente sobre as refrações da questão social no passado extrapolando no contexto da atualidade

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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Direito ambiental e ecologia
CURSO DE DIREITO

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Resenha crítica

VITÓRIA DA CONQUISTA – BA
2013

Resenha crítica

DIEGUES, Antônio Queiroz. O mito moderno da natureza intocada. 3. Ed. São Paulo: Hucitec, 2001.

Considerações iniciais

O livro “o mito moderno da natureza intocada” versa sobre o convívio humano em relação natureza, mais precisamente na modernidade, destacando as mais diversas formas de uso dos recursos naturais e as evidências da devastação promovida pela humanidade. Várias foram as políticas presididas pelos países defensores da corrente antropocêntrica, diga-se, à que acredita ser a espécie humana a responsável pelas alterações maléficas no meio ambiente, dentre as quais a criação de parques e reservas naturais.
Ao analisar a história da humanidade com uma visão evolucionista, é possível afirmar que o ser humano é fruto de um longo processo evolutivo, e que a razão da sua existência são as condições favoráveis (temperatura, pressão, clima, mantimentos...) que este planeta, ao longo das eras, tem proporcionado. Com efeito, é contundente o entendimento de que desde os primeiros ancestrais existe um vínculo “parasitário” entre o ser humano e a natureza, uma vez que não se pode vislumbrar a permanência da vida humana sem a exploração dos recursos essenciais oriundos dela.
Ao examinar grande lapso temporal da história do ser humano, não se vislumbra qualquer preocupação com a extinção ou mesmo com a escassez dos recursos naturais essenciais à manutenção da vida na biosfera. Contudo, nos últimos séculos em razão do aumento acentuado da espécie humana, bem como o vasto desenvolvimento tecnológico e industrial com índole precipuamente capitalista, a natureza tem sido explorada, na visão da corrente antropocêntrica, de forma exacerbada, promovendo diversas alterações na dinâmica natural, exemplificativamente nos