Reformas Pombalinas

1614 palavras 7 páginas
Após a morte do rei D. João V sobe ao trono D. José, que decide criar um Gabinete Ministerial que tinha como intuito reformular a governação anterior. No mesmo ano da criação do Gabinete chega a Portugal um homem chamado Sebastião José de Carvalho e Melo, que já tinha desempenhado funções diplomáticas em Londres e em Viena de Áustria. Em Janeiro de 1759, os Jesuítas são expulsos de todo o território Português. Perante isto, instala-se uma situação de “caos” no ensino em Portugal, visto que eram os Jesuítas que estavam responsáveis por grande parte da Educação, o que levou Marquês de Pombal a tentar arranjar soluções.
Assim, mandou publicar um alvará a 28 de Junho de 1759, que tinha como principal objetivo dar resposta às instituições educativas que ficam sem professores.
A Reforma dos Estudos dá-se devido à substituição do método de ensino Jesuíta, para um outro método de ensino. O alvará dá então continuidade às disciplinas ditas tradicionais como o Latim, o Grego e a Retórica, valorizando ao mesmo tempo as ciências e o estudo das Letras Humanas, base de todas as ciências. Cria também pela primeira vez em Portugal o cargo de Diretor-Geral dos Estudos, ocupado por D. Tomás de Almeida, entidade que dirigia o ensino elementar e médio e que teve como principal preocupação encontrar professores para as classes existentes em Portugal. O Diretor-Geral dos Estudos tinha também como obrigação vigiar o cumprimento do documento emitido (o alvará), apresentar um relatório anual da situação do ensino, apurando o progresso dos estudos e apresentando propostas que lhe parecessem adequadas para o progresso das escolas.
Os professores eram informados sobre os métodos de ensino e bibliografia moderna a seguir, e eram ao mesmo tempo vigiados pelo Diretor-Geral dos Estudos que não podia deixar que estes se desviassem das normas impostas pelo Ministro de D. José.
No alvará estavam também mencionadas algumas determinações a ser cumpridas pelos professores de determinadas

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