REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL

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A reforma psiquiátrica no Brasil surgiu a partir do final da década de 70, num processo mais avançado de desenvolvimento das lutas por liberdades democráticas.
Precisamente, o ano de 1978 marcou o início do movimento de reforma psiquiátrica no Rio de Janeiro, quando ocorreu a demissão de 250 funcionários da antiga Divisão Nacional de Saúde Mental, momento em que se constatavam — na Colônia Juliano Moreira, no Pinel e no Centro Psiquiátrico Pedro II —, práticas cruéis e, até, tradicionais da psiquiatria. Com o recrudescimento das lutas democráticas no país, tais práticas e justificativas correspondentes passaram a ser duramente criticadas pelos profissionais.
A partir dessa demissão começaram a aparecer núcleos de resistência, de protestos, de propostas para um novo modelo, por todo o país, sendo o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental, aquele que deu o "pontapé inicial" na reforma psiquiátrica no país.
A Reforma Psiquiátrica no Brasil foi muito importante para o avanço da humanização, na socialização e a quebra de pré-conceitos com as pessoas portadoras de transtornos mentais, muitas vezes rotuladas de loucas.
Assim como o SUS, a reforma psiquiátrica no país consistiu em um processo que incluiu movimentos sociais e políticos, que desconstruíram tanto os conceitos de saúde em geral, como os de práticas em psiquiatria, em particular.

Pode-se concluir que a reforma psiquiátrica no Brasil foi um marco muito importante para os profissionais da saúde, portadores de transtornos mentais, e também familiares, pois com a implantação da Lei Federal de Saúde Mental, número 10.216 que foi aprovada em abril de 2001, a sociedade pode olhar sobre o assunto como algo positivo, e não como antigamente, no qual quem era portador de transtornos mentais era rotulado como “louco”, e em consideração às novas redes como por exemplo o CAPS, que já retirou muitos leitos em hospitais psiquiátricos, tendo o principal objetivo aos pacientes, o acesso à suas casas e não à

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