Reforma psiquiatrica

985 palavras 4 páginas
Reforma Psiquiátrica e saúde mental no Brasil: mudança de lógica do sistema manicomial à atenção à Saúde Mental no século XXI.

O longa-metragem Bicho de Sete Cabeças, do ano de 2000, com roteiro de Luiz Bolongnesi e direção de Laís Bondanzky, baseado no livro autobiográfico de Austregésilo Carrano Bueno, Conto dos Malditos. Seu personagem principal Neto, é um jovem de classe média que se vê internado em um hospital psiquiátrico logo após seus pais encontrarem um cigarro de maconha em seu material escolar. A partir de então, ele sofre a realidade desumana enfrentada pelos pacientes psiquiátricos, sendo vitima de maus tratos, choques e isolamento. O filme se passa na década de 1970, antes da Reforma Psiquiátrica, abordando questões sociais sobre o que se passava dentro dos hospitais psiquiátricos (manicômios) da época.
No século XIX surge o termo ‘Manicômio’ e designa mais especificamente o hospital psiquiátrico, já com a função de dar um atendimento médico sistemático e especializado. Há relatos de que o primeiro hospício conhecido surgiu na cultura árabe no século VII, os primeiros hospícios europeus são criados no século XV, e no século XVII os hospícios proliferaram abrigando tanto doentes mentais como pessoas que eram marginalizadas. O tratamento que estas pessoas recebiam costumava ser desumano, sendo dado ao interno do manicômio mais uma prática de tortura do que uma prática médica. Os internos eram submetidos a choques acreditando que assim ele deixaria o ‘estado de alienação’ que se encontrava, também eram comum as práticas de sangria, isolamento em quartos escuros, banhos de água fria, além dos aparelhos que faziam com que o paciente rodopiasse em macas ou cadeiras durante horas para que perdesse a consciência.
O filme aborda as questões sociais como os abusos sofridos pelos pacientes por funcionários dos hospitais psiquiátricos, a questão das drogas e a relação complicada entre pai e filho. A violência dos funcionários do manicômio e o tratamento

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