Reforma proestante

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O rendimento de uma villa carolíngia

Num contexto de despovoamento, a circulação de pessoas e mercadorias era escassa. Além disso a moeda era de baixa qualidade. O Império romano do ocidente baseava sua economia nas trocas comerciais e primordialmente na agricultura latifundiária com uma produção de subsistência, distinguindo-se entre a terra inteiramente regulada pelo proprietário fundiário através de mão-de-obra servil sob sua dependência, a pars dominica (terra do dominus, senhor) e a terra concedida aos colonos, a pars massaricia que possuia pequenos lotes, ou poderes, denominados de mansos, necessários, para o sustento de uma família, concedidos a famílias de camponeses livres em troca de uma prestação em in natura. Os camponesses tinhas que pagar ao dono da terra as taxas e eram obrigados a executar na terra do senhor uma certa quantidade de serviços, denominado de corvéias.

As villas eram em sua maioria localizadas onde era maior a concentração de terras mistas, reunindo as moradias de colonos submetidos a diferentes senhores. As trocas eram quase que inexistentes, no entanro o excedente da produção fundiária, nas villas ou nos centros, era encaminhado pra pequenos mercados locais, onde aconteciam as trocas, principalmente por escambo, devido a falta de moedas. Apartir da era carolíngia começou-se a aplicar novas técnicas agrícolas, essenciais para o futuro produtivo do solo. Sendo utilizado o moinho d’água, o novo jugo e a nova forma de atrelamento, mais confortável para os bois e cavalos e também a substituição do arado de madeira pelo de ferro.

No século IX, mesmo com as invasões, começou-se um movimento que aumentará o rendimento agrícola, e trará por consequência um crescimento demográficio.Carlos Magno buscou tornar mais eficiente e controlar a economia, através, por exemplo, da redação de inventários de bens móveis, tentando deter a subida de preços.

Para um bom controle das atividades da Villa, existia um relatório anual de rendimentos

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