reforma preotestante

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Introdução:
Durante a Idade Média, a Igreja Católica foi objeto de diversos movimentos que se propunham a reformar suas estruturas, corrigindo os abusos do clero e recuperando a pureza original do cristianismo. Entretanto, todos os autores dessas reformas – papas, bispos, fundadores de ordens religiosas – sempre foram pessoas pertencentes aos quadros da Igreja e por mais que dela discordassem, eram incapazes de desligar-se dessa instituição. Queriam, enfim, arrumar a casa e não construir outra.
No final da Idade Média, entretanto, as insatisfações religiosas contra a Igreja acumularam-se de tal maneira que desembocaram num movimento de ruptura: a Reforma do século XVI. As graves críticas apresentadas contra a Igreja já não permitiam apenas consertar internamente a casa. Os reformistas romperam com a Igreja Católica, provocando a quebra efetiva da unidade do pensamento ocidental cristão.
A Reforma representou um dos movimentos históricos fundamentais do início dos Tempos Modernos. Foi motivada por um complexo de causas que ultrapassam os limites da mera constatação religiosa.
Antecedentes:
Em toda Idade Média, o grau de intervenção da Igreja Católica era de grande abrangência. O grande número de terras em posse da Igreja concedia uma forte influência sobre as questões políticas e econômicas das monarquias e reinos da época. Neste contexto, a sociedade européia, vivia o medo constante dos castigos reservados aos pecadores “hereges” no inferno. Quem estimulava essa tensão era a própria Igreja Católica, que enriquecia com a venda de indulgências (perdão dos pecados). Além disso, as novas atividades vinculadas à burguesia, principalmente no que se refere à prática da usura (cobrança de juros sobre empréstimo e a decorrente venda de produtos por um preço superior ao preço justo), eram consideradas de natureza pecaminosa a doutrina católica, o que por sua vez freava o desenvolvimento das atividades bancárias e comerciais, prejudicando a alma do negócio

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