REFORMA CURRICULAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA: O CASO DA CULTURA AFRICANA

REFORMA CURRICULAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA: O CASO DA CULTURA AFRICANA

Laion Fogazzi Escouto
Professora -Vera Beatriz Asmuz
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso Matemática – (MAD 0090)
09/07/2011

RESUMO

Nesse contexto de lutas sociais as melhorias na educação sempre estiveram junto com a erradicação da fome e melhorias na saúde na pauta principal de discussão. Baseados nesses estudos, percebe-se que a cultura africana está brutalmente excluída da cartilha escolar, na qual o negro possui uma imagem nítidamente incorporada pela escravidão. Essa estratégia utilizada pela “Elite” brasileira de silenciar a cultura africana, remonta a cultura europeia do período colonial reproduzindo discursos imaginários para persuadir o povo negro a construir uma ordem que exclui sua história e contribuições no desenvolvimento da cultura brasileira. A criança negra ao ingressar no ambiente escolar depara-se com novos conhecimentos, contato com pessoas diferentes, percebe as diferenças entre suas características físicas e a dos colegas, bem como, as diferenças de costumes, pensamentos, entre outros. Pois só assim as crianças negras serão capazes de sentir-se parte desta escola, conjunto e, não apenas uma alegoria que está ali para contar número, fingir e concordar com a enorme bondade do homem branco que permitiu aos negros estudarem e mandarem seus filhos para a escola.

Palavras-chave: reforma curricular, cultura africana, educação básica.

1 INTRODUÇÃO

A democracia no Brasil demorou a se estabilizar enquanto regime de governo. Em meio a períodos ditatoriais que interrompiam o regime democrático, quando ele estava se consolidando, o que tínhamos anteriormente era o domínio de um oligopólio (que ainda tem resquícios no atual regime) de forças intolerantes que acabavam por causar uma tensão com a população, a qual se deflagrava em manifestações populares e, até mesmo, luta armada em busca de uma democracia de fato e de direitos civis, sociais e