Reforma agraria

Herta: "Reforma Agrária no Norte Nessas regiões, aconteceu um processo de “colonização”, onde havia mão-de-obra que era excedente de outros estados, e vinham trabalhar no setor agropecuário, a baixo custo, favorecendo ainda mais a concentração fundiária, a evolução da econômica disparando, impedindo a implantação da reforma agrária. "O primeiro sistema utilizado no Brasil para regular a posse da terra foi “O regime de doações ou Lei das Sesmarias.” As sesmarias deram origem ao latifúndio, que é uma grande propriedade rural e improdutiva. Outro fator importante foi o tipo de colonização aqui adotado: a colonização de exploração. Essa política favoreceu a formação de grandes propriedades rurais: os latifúndios monocultores, com grandes propriedades cultivando um único produto, destinado à exportação, como a cana-de-açúcar. A produção assim organizada atendia aos interesses da metrópole e não às necessidades da colônia "Para atingir seus objetivos, a colonização portuguesa no Brasil - e a espanhola, no restante da América Latina - explorou o trabalho dos índios e dos escravos africanos. Isso dominou a economia brasileira durante alguns séculos: a grande propriedade monocultura, voltada para o exterior, com base na mão-de-obra escrava"
Jéssica: Na década de 70, a ditadura militar escolheu a Amazônia como uma nova região de expansão agrícola. Mas essa política, além de não resolver a questão agrária no país, tornou a região amazônica, um espécie de “válvula de escape” no sentido de aliviar as tensões sociais vindas da massa de trabalhadores expropriados de suas terras fazendo com que milhares de brasileiros, trabalhadores rurais, seguissem para a Amazônia, a fim de colonizá-la. O resultado, como já era de se esperar, foram inúmeros e intensos conflitos com indígenas e posseiros. Também crescimento das propriedades e indústrias. Com a chamada “grilagem de terras”. Os grandes latifundiários, com poder e influência em suas regiões, acabam por falsificar documentos,