Reflexões sobre a religião como utopia e esperança

PRODUÇÂO TEXTUAL SOBRE O LIVRO
“REFLEXÕES SOBRE A RELIGIÃO COMO UTOPIA E ESPERANÇA”

A produção textual a seguir, é uma avaliação do livro “Reflexões sobre religião como utopia e esperança”. Mas antes de iniciar, necessitamos compreender o que é utopia e o que é esperança.
Utopia: tudo aquilo que está no âmbito do irrealizável; quimera, sonho, fantasia.
Esperança: Expectativa de um bem que se deseja, uma das três virtudes teologais.
Depois de saber tais definições é mais fácil entender o que o autor do livro, tentou passar para o seu leitor.

1. Destacar as ideias primárias e secundárias e comenta-las, explica-las.
O livro é dividido em três capítulos, e no primeiro capítulo do livro, o que o autor tenta mostrar é o acontecimento religioso. A explicitação deste acontecimento, através da história e da antropologia, mostra o que é a religião: algo que surge com as descobertas do homem durante a sua evolução. Foi nesta evolução, no passar deste tempo, que a religião, tornou-se um anseio do ser humano, suas necessidades mais densas: a estabilidade, a definição da vida, a morte, temas existenciais. Um trecho do livro que exprime o desejo do homem pela transcendência é este que segue:
“Não se entende a religião senão profundamente relacionada com o agir e existir daquele que reza, inclina-se, transforma objetos em símbolos e constrói templos” (GONÇALVES-1985)
No segundo capítulo, a utopia, como construção imaginária foi utilizada para identificar a religião. A perspectiva antropológica é usada, principalmente, quando o conhecimento religioso é observado do ponto de vista da invenção do homem numa projeção do futuro, numa dimensão imaginária.
Como a imaginação está muito ligada à utopia, ela é o ponto chave nessa parte do livro, enfatizando que existem diferenças entre o animal – aquele que possui uma vida interior idêntica ao exterior – e o homem – aquele que constitui de uma vida interior diversa do exterior. E como pergunta central do capítulo “Porque os