Reflexões sobre a Educação Inclusiva.
A metáfora utilizada pelo autor ao associar as escolas como “edifícios ou tendas” exemplifica como é e como deveria ser realmente uma escola inclusiva. “Escolas edifícios” são aquelas que são fixas e engessadas que não querem e não conseguem mudar e já as “escolas tendas” são o oposto, são aquelas que são flexíveis, que se adequam ao seu corpo discente, acolhendo o alunos em sua totalidade e transformando assim a sua prática educativa. Ao fazer esta referência o autor chama a atenção para a atual situação da inclusão nas escolas: há as escolas edifício que nada mudam para acolher este aluno e há as escolas tendas que se ajustam para atender esses alunos, criando estRatégias para que esse aluno seja realmente incluído em sua totalidade. Quando falamos em educação inclusiva no Brasil é um assunto que gera grandes debates. Há os que são plenamente a favor e os que são contra. Em um certo momento do texto o autor menciona que nem todos podem ser incluídos. Neste ponto concordo plenamente pois há certas deficiências que torna-se inviáveis o bom convívio com outras crianças, como situações que presenciei de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) que batiam nos outros alunos. Neste caso entendo que o direito da criança com NEE de inclusão tira o direito da outra criança em ter um ambiente educativo propício para o aprendizado. Temos muitos autores e muitos documentos que tratam a inclusão nas escolas mas ainda estamos longe do ideal. Como o autor Cláudio Roberto Baptista coloca em seu texto que somente 1% da população que necessita de educação especial tem realmente este acesso tornando o que deveria ser uma realidade em utopia. No nosso dia a dia percebemos isto. Por muitas vezes nos frustramos em não poder oferecer tudo aquilo que queríamos aos alunos com NEE. Carecemos de capacitações e matérias para lidar com as diversas dificuldades em nossas escolas. Lidar com a educação e diferença tem sido o grande