Reflexão crítica - ser enfermeiro

Se me perguntassem há quatro anos atrás o que era Enfermagem, diria que era um profissional de saúde que está muito em contacto com as pessoas, que trabalhava com os outros profissionais de saúde para poder tratar os doentes.
Hoje em dia sinto que vivo num mundo totalmente diferente no que concerne à Enfermagem. Hoje sei que enquanto enfermeiro não vou “tratar” de ninguém, pois a Enfermagem é a ciência do Cuidar, e não do “tratar”.
Apesar de poder dizer que a minha percepção do que é ser enfermeiro mudou quase radicalmente, não posso dizer o mesmo, infelizmente, do resto da sociedade atual em que vivemos. Não posso deixar de sentir alguma mágoa quando vejo diariamente a nossa nobre profissão ser menosprezada e rebaixada pela população em geral, pelos outros profissionais de saúde e pelos nossos governantes.
As oportunidades de exercer a prática de enfermagem profissionalmente em Portugal são cada vez mais escassas, e por isso mesmo nos dias de hoje o Enfermeiro formado no nosso burgo não pode ser o “enfermeiro português”, mas tem de ser um “enfermeiro do Mundo”!
Por todos os factos que antes descrevi, decidi que esta minha reflexão sobre “O que é ser Enfermeiro” deveria ser escrita em inglês. No fundo, com esta reflexão quero descrever o que sinto sobre esta profissão na língua que irei falar nos próximos anos, e demonstrar também um pouco da criatividade que é exigida diariamente a todos nós enquanto enfermeiros.
Assim sendo...
I should start by saying that I believe that being a nurse used to be associated with the white starched dress uniform and cap. When you saw someone in that uniform, it meant purity, compassion and care. It also used to mean handmaiden or the “one who takes orders”. These days few people still wear white and even fewer wear dresses. Many nurses don’t even wear uniforms to perform their duties. So the uniform alone is no longer representative of nurses.
Being a nurse has always meant more that just a piece of fabric. People think of