Reengenharia de Processos
“Modificações radicais podem gerar ganhos de qualidade e produtividade também radicais. Reengenharia de Processos é uma denominação genérica dada a metodologia que, através de modificações radicais, buscam obter ganhos radicais de qualidade e produtividade em organizações”. A Reengenharia de Processos engloba uma série de técnicas e critérios que já são de domínio comum. Alguns deles, como por exemplo, enfocar o cliente, são praticados por algumas organizações há décadas. A diferença é que essas técnicas e critérios, que podem ser aplicados para obter ganhos radicais através de modificações radicais, vêm ser enfatizados num momento em que tudo indica que podem ser a salvação de algumas organizações e mesmo de alguns países. A Reengenharia de Processos é considerada por alguns autores como uma reação dos EUA ao sucesso japonês. Essa reação, segundo esses autores, começou a ser esboçada a partir da observação de que:
1. Apenas tentar imitar as técnicas japonesas para se implantar a melhoria gradual seria suicídio, pois os japoneses não estão “parados”. Isso seria como tentar alcançar um carro em movimento, 100 quilômetros à frente, apenas tentando igualar a sua velocidade.
2. A mudança cultural necessária para adaptar o Kaisen – ou melhoria gradual (o grande boom da década de 1980, dentre as novas estratégias gerenciais) – ao “estilo gerencial americano” seria muito grande e difícil de ser conseguida a curto prazo.
O contexto em que se vive atualmente também demanda um estilo gerencial que propicie uma adaptação rápida à mudança, que é cada vez mais acentuada em todos os contextos (cultural, científico, tecnológico, mercadológico etc.), às exigências crescentes dos clientes e à ameaça da concorrência. Esse contexto é o resultado de um ciclo histórico. Se por acaso houvesse um acontecimento que afetasse profundamente toda a