Redução maioridade penal

Um dos temas mais discutidos ultimamente é a Maioridade Penal, esse tema já é discutidos por muita gente e até deputado, ultimamente por Efraim Filho, de acordo com ele nosso código penal é antigo, de 1940, e como as situações se alteraram, graças ao aumento do acesso a informação, os jovens de hoje seriam mais maduros que a legislação buscavam a proteger. Assim como os jovens de 16 anos já tem idade para decidirem entre o bem e o mal, o certo e o errado, a redução da maioridade penal estaria justificada. Essa mudança aconteceria através de plebiscito para que a voz do povo definisse os caminhos a seguir.
Vamos pensar um pouco, antes de mais nada é curiosa a constatação que a 70 anos atrás a idade de 18, era corresponde 16 de hoje em dia, alias esse é o principal argumentos utilizado pelo os defensores da redução.
Se essas mudanças históricas que se deram em meados dos séculos XX, até os dias de hoje, parece importante utilizar os mesmos critérios e voltar um pouco no tempo, muito tempo.
Chegamos a Atenas do período clássico, curiosamente á 2500 anos o jovem que fosse filho de pai e mãe ateniense, era considerado cidadão ao completar 18 anos de idade.
Será que os jovens se mantiveram no mesmo nível de maturidade durante 25 séculos e só os últimos 70 anos foram suficientes para gerar condições para que a idade adulta pudesse ser antecipada.
Se o critério for o desenvolvimento da vida, e se continuássemos a tomar a Grécia antiga como referencia tudo indica que no caso das mulheres ouve o retrocesso.
Era comum que as mulheres se casassem pouco tempo após a primeira menstruação, e é obvio que o casamento figura como um dos mais poderosos rituais que asseguram o ingresso na idade adulta.
Será que as jovens de hoje apesar de toda informação que tem acesso se tornaram menos maduras por não serem capazes de assumir as responsabilidades do casório aos 13 ou 14 anos.
De todo modo, apesar de existirem estudos que justifiquem essa nova demarcação, vamos dizer que