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Redes e Tecnologia
Prof. Gabriel Bozza
Carretel de Comunicação
As redes de comunicação são, em sua própria natureza, passíveis de constantes mudanças. Desde as pinturas rupestres até o que conhecemos hoje por internet e tudo que a engloba, as redes de comunicação nunca permaneceram inalteráveis e ao que tudo indica, nunca permanecerão.
A atual cultura da convergência representa claramente como a comunicação é a colisão e a união entre opostos e análogos. Como faz afluir vendedor e consumidor, informática e televisão. As redes de comunicação são hoje como um enorme carretel com inúmeros fios de diferentes cores, formatos e propriedades, mas todos com o mesmo objetivo: se enrolarem entre si para juntos formarem o carretel maior e melhor possível.
O filósofo polonês Zygmund Bauman em sua obra “Modernidade Líquida” publicada em 2001, época na qual a “aldeia global” de Marshall McLuhan incitada pela internet começava a se enraizar na sociedade, constatou em sua obra um interessante conceito para compreender as redes de comunicação na “nova modernidade”.
Os conceitos e interesses pessoais e sociais se amoldam como na fluidez dos líquidos. Há uma “incapacidade de manter a forma” como diz Bauman. E acrescenta: “Nossas instituições, nossos quadros de referência, estilos de vida, crenças e convicções mudam antes que tenham tempo de se solidificar em costumes, hábitos e verdades”. Expressa portanto, claramente como as redes de comunicação atuais são convergentes e ao mesmo tempo dependentes umas das outras.
Esta é talvez, a maior qualidade que podemos aferir da comunicação na “nova modernidade”. Com sua fluidez, foi possível ao jornalismo atingir grupos populacionais totalmente diferentes ao mesmo tempo. Seria esta, uma vitória para o jornalismo quando analisamos a vida nos mosteiros onde a informação era totalmente restritiva e selecionada.
Entretanto, a vida em mosteiros, ainda deixa ainda seus resquícios, mesmo que aparentemente