Redes de inovação
O atual ambiente dos negócios, caracterizado por mudanças e intensificação da competitividade, vem impondo às organizações a necessidade de adaptações e o desenvolvimento de novas práticas e modelos empresariais. As pequenas e médias empresas cada vez mais vêm ganhando destaque no cenário econômico, devido ao seu crescimento e potencial de gerar empregos. Apesar do potencial destas empresas, elas enfrentam problemas como limitação de recursos, marketing, treinamento e desenvolvimento tecnológico. Neste cenário, as redes empresariais têm se mostrado uma prática capaz de aumentar os níveis de competitividade das empresas participantes. O artigo mostra como as redes empresariais podem trazer vantagem competitiva para que as empresas enfrentem as forças competitivas do mercado e tenham desempenho superior ao de seus concorrentes.
As estratégias para enfrentar as forças do mercado envolvem um conjunto de diversos tipos de competências. Para as pequenas e médias empresas torna-se difícil alcançar um alto patamar de competitividade atuando de forma isolada ou auto-suficiente no mercado, pois apresentam desvantagens competitivas relacionadas principalmente à limitação de recursos financeiros, humanos e tecnológicos. (LIPNAK E STAMPS, 1994).
Apesar das dificuldades que as pequenas e médias empresas encontram, estas apresentam uma característica a seu favor para o desenvolvimento de processos inovadores, que é a flexibilidade. Tanto as pequenas e medias empresas como as grandes empresas têm vantagens para gerar e adotar inovações. Enquanto as grandes empresas têm vantagens materiais, devido à sua maior capacidade de Pesquisa e desenvolvimento (P&D), as outras têm vantagens comportamentais relacionadas à sua maior flexibilidade e capacidade de adaptação a mudanças no mercado.
Nesse sentido, as organizações buscam modelos e processos que a tornem inovadora, possibilitando maiores vantagens competitivas. No caso das pequenas empresas uma das fontes