Redação

VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO-JUVENIL

A sociedade acredita que para se desenvolver é necessário investir nas gerações futuras, proporcionando educação e segurança às crianças e adolescentes de hoje. Ao instituir o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ela demonstra a necessidade de assegurar condições favoráveis para o desenvolvimento dos seus cidadãos.
Apesar das medidas criadas para a proteção dos menores existem vários tipos de violência contra eles, inclusive no âmbito sexual. Uma forma de violência dessa natureza é o abuso sexual, sendo este classificado em intra-familiar, quando praticado no circuito familiar (pai, mãe, irmão, avós, tios, primos) ou extra-familiar, quando for praticado por pessoas que não integram a família.
Um dado torna-se alarmante quando se analisa os casos de abuso, em sua maioria o abusador faz parte da família ou está próximo dela, é alguém que mantém um laço de confiança com a criança. Essa relação de intimidade inibe a vítima a expor o crime, o que permite a continuidade do ato. Além disso, é importante salientar que o abuso sexual não está vinculado a situação de pobreza ou abandono, trata-se de um problema que está presente em todas as classes sociais.
A partir da última década o crime infanto-juvenil foi amplamente divulgado na mídia e, simultaneamente, medidas de apoio às vítimas foram apresentas pelo governo e entidades independentes – ONG’s. De acordo com dados do governo federal as denúncias de violência sexual tiveram um aumento de 625% no período de 2003 a 2010.
A sociedade repudia esse tipo de crime e criou leis para punir os infratores, de acordo com o Código Penal as punições podem variar de seis a 10 anos de reclusão. Entretanto, é imprescindível que as campanhas sejam permanentes (disque denúncia, fiscalização, outdoor, mídia televisiva, etc.) e que os investimentos não cessem, visto que as vítimas e família carecem de apoio psicológico e em alguns casos ajuda financeira para superar esse episódio tão