Redação

Choveu naquele dia... Lembro poucas coisas dele, mas de uma sim: era 10 de fevereiro, meu aniversário. Naquela manhã chovera bastante antes de eu acordar, por isso acordei com frio e tomei um banho rápido para ir à escola. A ida ao colégio no transporte não me vem à mente pois foi uma mistura de devaneios e cochilos que é na sexta, pois todo o cansaço da semana chega em mim nesse dia. Lembro-me ainda que alguns de meus amigos mais próximos lembraram-se de meu dia, e que uma pessoa espalhou na minha sala que dia era, por isso, a aula de matemática foi melhor ainda. Da aula, mais que isso, minhas memórias mão alcançam. Chegando à minha casa, almocei, estudei, mexi um pouco no violão e depois desci para jogar bola na quadra do meu condomínio. Meus amigos me saudaram com uma gritaria e depois jogamos. Essa parte do dia passou muito rápido. Chega uma hora que você pensa que não dá para melhorar, mas sempre tem algo para acontecer. Todos sabiam menos eu, que quando a noite caísse aconteceria uma recepção bem calorosa para mim no salão de festas. Voltei ao meu apartamento, tomei um banho e ao voltar, que surpresa eu tive ao encontrar as mesas arrumadas e um bolo de brigadeiro (meu preferido) em cima da mesinha de pingue-pongue. Na festa, comi, bebi refrigerante, e brinquei, com minha irmã, Hanna, a grande organizadora da festa, sempre lá. Quando chegou a hora de cortar o bolo o primeiro pedaço foi para ela. Tiraram várias fotos comigo e meus amigos e, no fim, exaustos, eu e minha irmã sentamos embaixo daquele céu lindo e negro e minha mãe, Stela chegou e nos disse:
-Héricles, tire os óculos que vou tirar uma foto de vocês.
Então nos preparamos para a fotografia e desde então ela ficou marcada em mim por um bom tempo. Minha irmã hoje está mais chata, eu com mais amigos e o condomínio, parado. E ao voltar para casa, tinha uma grande poça no chão, nessa hora, eu lembrei que ainda tínhamos que arrumar o salão e no