Redação - sexo na adolescência

Sexo na adolescência

Em tempos em que muitas coisas intrínsecas ao indivíduo em formação são futilisadas e transformadas em bens de consumo, os valores fundamentais das crianças se perdem. Na ausência de bases mentais sólidas, tanto familiares quanto escolar, o movimento massificador das mídias atinge cada vez mais os jovens e crianças tanto do Brasil quanto do mundo.

Desde muito cedo a criança cada vez mais tem acesso a qualquer tipo de conteúdo que ela tenha curiosidade de conhecer, por vezes esse “conhecimento” tem que ser buscado na internet, em revistas ou na TV, e por outras ele é apresentado ou por alguém ou ao acaso. A liberdade e a facilidade que cada pessoa tem de publicar e baixar coisas da internet garante a infinidade de conteúdos existentes hoje na internet, e a quantidade de canais abertos na TV confere numa variedade de tipos de informações.

Em todos os meios de comunicação já expressos existe um lado de conotação sexual. Existem grandes estímulos nesses meios, direta ou indiretamente expostos. Esse fato decorre devido a atração, cada vez mais precoce, dos jovens para a sexualidade. O interesse da criança e do jovem pela sexualidade, primeiramente vem da curiosidade, e isso acaba gerando um ciclo vicioso, pois a criança tem tendência a cada vez mais buscar esses conteúdos devido ao meio em que ela vive.

Todos esses estímulos vêm imprimindo na sociedade padrões comportamentais tais como supervalorização do sexo, manutenção da juventude a qualquer custo (devido a valorização das mulheres e dos homens jovens, cada vez mais latente), idealização da mulher como um objeto sexual. Essa série de fatores implica diretamente na precocidade sexual dos jovens, que se desenvolvem e praticam sexo muito cedo devido aos estímulos e a desvalorização dos valores familiares.

A atual estrutura e configuração das famílias está aproximando as crianças e os jovens das influências exteriores. Pais ausentes, mães muito jovens (e cada vez mais jovens) e más