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A Patologia urbana Durkheim aponta patologia como tudo que tem por efeito a diminuição das chances adaptativas, causando enfraquecimento do organismo. Pode-se então identificar a criminalidade como uma patologia social urbana. Essa (anaforico) enfraquece as relações sociais espelhando esse enfraquecimento na relação das pessoas com os ambientes, tendo consequência direta na percepção da qualidade de vida individual e coletiva. Uma tirinha de Laerte mostra de forma irônica como as pessoas se protegem, para que deste modo consigam relaxar. Nela, ele questiona a vida cercada sem poder entrar em contato com o mundo e as pessoas que se encontram fora deste plástico-bolha (expansao lexical). Como no texto de Rita Kehl, no qual diz que a violência não pode predominar sobre os outros fatores de uma comunidade, nem fazer com que a segurança seja o critério principal para definir a qualidade de vida urbana. Essa sensação de insegurança não é injustificada: segundo o "Mapa da violência 2012", o Brasil tem uma média anual de mortes violentas superior à de boa parte dos conflitos armados do mundo afora, alcançando a cifra de 1,09 milhão de homicídios entre 1980 e 2010. Deixando milhares de brasileiros com o medo crescente, diminuindo a cada década sua relação com a sociedade. Fazendo com que a teoria de Jacobs se concretize, na qual diz que as metrópoles não são apenas maiores ou mais povoadas que as cidades menores, elas são “cheias de desconhecidos”. A sociedade urbana se blinda do mundo exterior para sentir-se mais segura e conseguir aproveitar a vida, a qual (anaforico) se mostra impotente em meio a criminalidade. Fazendo os indivíduos se isolarem das pessoas em sua volta, como os vizinhos, que antigamente até compartilhavam refeições e hoje não se sabe nem o nome de quem mora na casa ao lado. Afinal, somos educados desde pequenos a não falar com estranhos, pois podem nos roubar ou sequestrar. é necessário o investimento do governo na segurança coletiva, para