Reda O
Para serem coerentes com este princípio, às autoridades competentes na aplicação das medidas de proteção a crianças e adolescentesdevem priorizar aquelas que visam ao fortalecimento dos vínculos familiares e constitutivos, e em penúltima medida indicada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente vem o acolhimento em uma entidade,e por último a colocação em família substituta.
Nos casos de crianças ou adolescentes que tiveram seus direitos violados por falta, omissão ou abuso por parte da própria família, o ECA destaca váriasmedidas pertinentes aos pais e aos responsáveis que devem ser tomadas pelas autoridades competentes com vistas a evitar a suspensão e a destituição do poder parental e, consequentemente, esquivar-sede privar crianças e adolescentes da convivência familiar.
Vale notar que a suspensão ou a destituição do poder familiar são as últimas medidas recomendadas aos pais ou responsáveis que se omitem ouque negligenciam os direitos fundamentais de crianças e adolescentes em sua responsabilidade.
Com efeito, analisando os dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente, conclui-se que a legislaçãoinova introduzindo os princípios que evitam a institucionalização de crianças e adolescentes, historicamente difundida e praticada no Brasil. A retirada do convívio familiar deve ocorrer apenas quandofor medida inevitável e, ainda neste caso, a permanência da criança ou do adolescente em abrigou ou em famílias substitutas há que ser breve e deve-se zelar pelo fortalecimento dos vínculos...
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