Recusa do absolutismo pela sociedade inglesa e Cromwell

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Recusa do absolutismo pela sociedade inglesa O poder do rei ( Jaime I) foi, desde cedo, limitado pelos seus súbditos. Tal como na Holanda, também na Inglaterra a afirmação da burguesia contribuiu para a desagregação da sociedade de ordens. O absolutismo não era bem aceite pelos ingleses que, desde o século XIII, negavam ao rei o direito de, só por si, fazer leis e aumentar impostos, sendo obrigado a convocar regularmente o Parlamento. Sob o ponto de vista religioso, Jaime I era favorável à hierarquia anglicana, tendo perseguido com ferocidade os católicos, que foram excluídos das funções públicas e proibidos do exercício de certas profissões liberais. Muitos puritanos que se recusavam a praticar o rito anglicano foram também perseguidos, tendo, por isso, emigrado em grandes contingentes para as colónias da América do Norte.
Depois de Jaime I ter morrido sucedeu-lhe o seu filho Carlos I que herdou do pai, além do trono, as ideias despóticas e intolerantes. Logo no primeiro ano do reinado de Carlos I, o Parlamento recusou votar favoravelmente os impostos solicitados pelo rei e apresentou-lhe a Petição de Direitos.
A Petição de Direitos destinava-se a garantir a soberania do Parlamento em matéria de impostos. Estes criaram novos impostos e estenderam o anglicanismo a todo o país. Mas, estas atitudes tiveram consequências como a invasão da Inglaterra por parte dos escoceses que se recusaram a aceitar as imposições de caráter religioso; combates violentos contra a ditadura do rei e dos seus ministros e, ainda, a guerra civil entre os adeptos do rei e os adeptos do Parlamento.
(Jaime I) (Carlos I)

Da Experiencia republicana de Cromwell à consolidação das instituições parlamentares

Na guerra civil, Oliver Cromwell (1644), conseguiu a vitoria reunindo um numeroso exercito que derrotou os partidários do rei. Carlos I refugiou-se na Escócia mas os escoceses venderam-no por 400 000 libras ao Parlamento. A morte de Carlos I permitiu a Cromwell proclamar a

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