Recursos Humanos

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A Ética na Formação Profissional em Serviço Social: superação e desafios
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Rosane Durval da Silva

Eixo II: O debate sobre as teorias críticas na formação profissional
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP [e-mail] Palavras chave: Ética, Serviço Social, Formação Profissional

Resumo
O presente artigo traz algumas reflexões expostas na dissertação de mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo, em outubro de 2011. Propõe uma análise histórica da ética no Serviço Social brasileiro, de sua então denominada ética tradicional, compreendida enquanto uma ética de cunho conservador e funcional, até sua consequente superação dialética que culmina na construção do projeto ético-político da profissão. O artigo apresenta a nova ética em Serviço
Social e os desafios à formação profissional na contemporaneidade brasileira na busca por evidenciar e visibilizar os entraves que se apresentam como obstáculos concretos ao processo formativo na perspectiva da ética profissional.
O Movimento Histórico da Ética no Serviço Social

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A superação dialética da compreensão da ética no Serviço Social brasileiro, não se data apenas dos anos de 1990. Este é um processo anterior que inicia-se nos de 1960, no contexto latino-americano, no denominado Movimento de Reconceituação da profissão, marcado pela crítica ao Serviço Social tradicional, de ordem conservadora, sendo um importante movimento para a renovação da profissão, que passou à assumir uma postura crítica ao capitalismo com extrema interlocução com a teoria crítica.
Segundo Barroco (2005) as formas de incorporação do marxismo pelo Serviço Social somente foram e tiveram condições de ser reavaliadas no âmbito da crítica superadora do
Movimento de Reconceituação da profissão, que apontava o ecletismo teórico-metodológico dessas incorporações, como também a ideologização em detrimento da compreensão