recursos humano

Em meados da década de 80, a economia brasileira inicia um processo de transformações estruturais e tecnológicas. As novas tecnologias para aceleração da produção, bem como a maior oferta de mão-de-obra, contribuíram para uma redefinição de cargos e para o aumento da competição no mercado de trabalho. A partir desse novo ambiente laboral, a qualificação profissional de candidatos a uma função passa a ser a questão decisiva na busca de um emprego. O trabalhador deveria reunir um conjunto de habilidades cognitivas, atitudinais e técnicas.

O mercado de trabalho atual continua exigindo de candidatos a um trabalho características baseadas em três premissas básicas: o saber ser, o saber fazer e o saber agir. A crescente exigência do mercado impõe a busca de candidatos que melhor possam cumprir as funções a serem ocupadas, bem como contribuir para que a organização atinja seu objetivo. Neste contexto, a seleção de pessoal se coloca com o objetivo de escolher o candidato com melhores conhecimentos e habilidades para desempenhar determinada tarefa (Gondim e Cols, 2003). Além de escolher os “melhores” candidatos, visando à lucratividade da empresa, o processo seletivo diminui o custo da instituição, se comparado ao valor de treinamentos e capacitações.

As decisões tomadas dentro das organizações não são neutras, quem decide faz escolhas entre diferentes cursos de ação e deflagra conseqüências, aí entra a reflexão ética. Não há como se desvincular moral e interesses na empresa, ou moral e pressões operadas pela sociedade. Assim, o importante não é saber se a empresa dispõe de uma "essência moral", mas se as conseqüências das decisões tomadas nesta são ou não benéficas para a maioria das partes envolvidas. As empresas não mais desempenham apenas uma função econômica, mas também uma função ética na sociedade.
A ética empresarial está relacionada a reflexões ou indagações sobre costumes e morais, isto é, qual a moral vigente nas empresas. A partir desse aspecto,