Recuperação de áreas degradadas

Recuperação de áreas degradadas

Primeiramente, define-se como área degradada,toda aquela que sofreu,em alguma proporção, impactos,sejam de natureza física, química ou biológica,em sua integridade. Enquanto que Recuperação de áreas degradadas – RAD consiste na tentativa de minimizar ao máximo, os danos ocasionados por ações antrópicas ao meio e assim, restaurar a integridade da área e simultaneamente a capacidade funcional,produtiva da mesma,seja na prestação de serviços ecológicos ou produção de matérias-primas diversas.

A depender do grau de degradação da área,assim como do esforço despendido para a reversão de tal quadro, considera-se os seguintes casos:

Restauração – reestabelecimento das condições pré-existentes a degradação,de maneira completa ou a um estágio intermediário. Neste caso, a recuperação se dá por resiliência do meio,sem haver necessidade de intervenção antrópica,uma vez eliminados os fatores degradantes.

Reabilitação - por meio de intervenção antrópica ocorre o retorno da área degradada a um estado intermediário da condição original.

Redefinição: recuperação da área degradada com nova destinação,diferente da situação pré-existente, mediante a forte intervenção antrópica.

É importante ressaltar a avaliação de pesquisadores durante o nono Simpósio Nacional de Recuperação de Área Degradada em que estimou-se em 140 milhões de hectares o total de áreas brasileiras nessa situação,superando assim, duas vezes o tamanho da França. Contudo,de acordo com o diretor do Departamento Florestal do Ministério do Meio Ambiente, se realizada a recuperação dessas áreas,não seria necessário derrubar mais nenhum hectare de floresta em prol da agropecuária,ainda que na prática nem toda área possa ser totalmente recuperada.

Enquanto há uma demanda mais tímida no nosso país com relação a recuperação e requalificação de áreas degradadas,no exterior isso já é uma realidade,graças a inúmeras pesquisas,políticas públicas e um mercado mais receptivo.