Reconceituação

O Serviço Social surgiu no Brasil a parte dos anos de 1930, quando inicia-se o processo de industrialização e urbanização do país onde esse processo causou vários manifestações populares. Como parte das estratégias dos poderes dominantes(burguesia, Igreja Católica e Estado Varguista), surgir emergência da profissão do Assistente Social, à época, com o objetivo de controlar as insatisfações e as misérias populares advindos da relação Capital x Trabalho.
A partir dos anos 1960, o Serviço Social Tradicional Latino Americano entrou em crise com os movimentos literários, onde os mesmos questionavam a sociedade capitalista, o Estado e o papel dos assistentes sócias da época. Daí surgir um grupo organizado de assistentes sociais, com o objetivo de dar um novo conceito ao Serviço Social Latino Americano e que o mesmo atendesse as necessidades da América Latina. A parte dessa reflexão desencadeou o primeiro momento do Movimento de Reconceituação do Serviço Social na América Latina e no Brasil, onde teve inicio no I Seminário Regional Latino Americano do Serviço Social, realizado em Porto Alegre/ RS, em 1965,marcado por uma ruptura com o Serviço Social Tradicional e conservador, criando uma nova identidade profissional ( criando o 2º Código de Ética profissional do Serviço Social) e de colocar-se a serviço dos interesse da classe trabalhadora. O movimento de Reconceituação do Serviço Social estendeu-se há mais de uma década, desdobrando-se com a Teorização e Metodologia do Serviço Social nos Seminários de Araxá e Teresópolis.
O I Seminário de Teorização do Serviço Social, realizado em Araxá /MG em 1967, evento histórico no processo de “teorização” e “reconceituação” do Serviço Social Brasileiro, que visava ações profissionais mais vinculadas à realidade social e politica do Brasil. Já em 1970, em Teresópolis/RJ, foi realizado o Seminário de Teresópolis, com o objetivo de dar continuidade ao Seminário de Araxá, abordando a metodologia dentro de um esquema cientifica e