Reconceituação do serviço social

O artigo de Vicente de Paula Faleiros faz análise ao histórico do serviço social no Brasil e chama atenção para as tendências no movimento de reconceituação do serviço social.
O texto trata de um movimento de reconceituação do serviço social latino americano, ocorreu em decorrência da crise internacional. O texto também faz observações acerca das tentativas de teoria desenvolvimentista para o serviço social.
Segundo Faleiros as classes dominantes ou suas frações hegemônicas respondiam seja com projetos de reformas ,seja com repressão ,articulando uns e outros em função das ameaças reais ou percebidas.
O autor no texto se refere a cinco diferentes enfoques no movimento de reconceituação: CIENTIFICO TÉCNICO-METODOLÓGICO, CIÊNCIA DO COTIDIANO, LUTA PELA PROFISSIONALIZAÇÃO.
Baseado no texto de Faleiros fica entendido que o movimento de reconceituação do serviço social possui suas características que nem sempre são compreendidas pela sociedade e até mesmo dentro da categoria ocorrendo divergência quanto ao seu processo de transformação e atuação profissional.
A redefinição de serviço social se articula a um processo de crítica e autocrítica construído na linguagem da profissão com movimentos sociais, lutas para mudar as condições particulares de vida das classes trabalhadoras.
Para entender todo o processo renovação critica do serviço social se faz necessário observar a denuncia do conservadorismo ainda na década de 1960 e desenvolvida na década de 1970 à 1980 sob a influência do movimento de reconceituação do serviço social Latino Americano.
O movimento de reconceituação foi um movimento que aconteceu nos países Latinos Americanos, consistiu em movimento de crítica ao positivismo e funcionalismo. O movimento trouxe para os assistentes sociais a identificação política - ideológica da existência de lados, ou seja, duas classes: Dominantes e Dominados, negando, portanto a neutralidade profissional que historicamente tinha orientado a profissão. Essa