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Eu tinha um sete anos de idade mais ou menos quando o meu avo trabalhava assim fazendo canoa morávamos na vila any interior de são Paulo perto do rio tiete Uma ponte enorme de madeira e todo ano tinha inxenti aquela inxente tremenda e para as pessoas para algumas pessoas era muito triste isso , era um martírio , mas para o meu avo era muito importante cada ano que isso acontecia porque? Porque ele fazia a canoa pegava eu colocava dentro do barco e nos íamos passar uma pessoa de um lado para o outro do rio tiete
Dai o que acontecia : a tarde as pessoas voltavam do trabalho de manha iam para o trabalho e esse era o ganha pão todo ano do meu avo porque era época de chuva aquela época de saõ Paulo da garoa , ao Paulo daquela chuva forte assim meu vo me levava colocava eu no barco eu era a única filha neta mulher então pra mostrar que eu era mulher ele colocava calça chapéu em mim deixava eu bem escondidinha pra dizer que eu era uma ajudante homem
E nisso tinha uma coisa e nessa maneira que ele me colocava vestida dessa maneira isso me faz lembrar o que ? que ai ai ai fugiu da memoria ahh depois você arruma
O que tinha e triste era a gente todo ano estava ali So que no final de tudo isso a margem do rio abaixava dai vinha o que ficou na minha memoria uma coisa muito triste mais de muita ajuda para o povo porque nessa brincad.. nessa temporada morria muitas pessoas , pessoas que não dava tempo de bombeiro socorrer , naquela época não tinha muito não tinha muito essa facilidade que temos agora com bombeiro ligou um instantinho estão ali Samu estão ali para ajudar então na abaixava margem nos continuávamos meu vo fazia da mesma maneira comigo dai fazia duas bandeirinhas uma bandeirinha verde e uma bandeirinha vermelha aquele monte de bandeirinha que ele fazia de papel ehh esse papel solofani . e nos íamos pela margem aquela margem baixa aquele mato que ficava deitado assim mucho nos íamos beira mar beira as margens e