Reciclagem

1.1 INTRODUÇÃO A preocupação com o meio ambiente fez surgir na sociedade uma grande consciência de preservação dos recursos naturais. A não renovação ou reposição desses recursos aliada ao imenso acúmulo de lixo nos aterros sanitários das grandes cidades fez com que se procurasse cada vez mais reaproveitar o que antes era jogado fora. No contexto atual o papel apresenta uma grande vantagem natural, pois, por ser biodegradável se decompõe com facilidade e não apresenta problemas de acúmulo nos aterros sanitários. Para se ter uma idéia da importância da atividade de reciclagem, no caso deste projeto, o papel, a cada tonelada de aparas de papel reaproveitado, evita-se o abate de aproximadamente 20 eucaliptos de até sete anos de idade. O papel reciclado economiza, em torno de 71% da energia necessária para produzi-lo a partir da matéria prima virgem, a celulose. E, polui 74% a menos o ar. Hoje, no Brasil somente cerca de 30% do papel produzido, de um potencial possível de aproximadamente 75%, é aproveitado para reciclagem. Esse número é bastante impactado pela abundância de matéria-prima no país, embora já se trabalhe com reciclagem de papel a pelo menos quatro décadas. Mesmo assim o Brasil já desenvolveu uma consciência empresarial para o setor, tendo em vista as exigências do mercado interno e porque não, as possibilidades cada vez maiores de expandir seus negócios no exterior. Só na cidade do Rio de Janeiro recolhe-se anualmente mais de 3 milhões de toneladas de lixo urbano deste total cerca de 1,3 milhão são de lixo domiciliar. Em relação a este lixo, podemos afirmar que 24% do total equivale a papel, deste valor somente 36% é reaproveitado

para reciclagem. Suas limitações para a reciclagem residem na diversidade das classes de papel aliadas a rígida especificação da matéria prima para a indústria e a fácil combustão, demandando cuidados especiais quanto ao manuseio do produto. Também apresenta