Realismo em Portugal

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REALISMO EM PORTUGAL (1865-1890):

Não resta dúvida de que o Realismo em Portugal nasceu com a chamada Questão Coimbrã. Em Lisboa a geração Romântica foi comandada por Feliciano de Castilho, sempre fiel à corrente.

Em Coimbra um grupo se mantinha ligado ao Realismo de Antero de Quental. Os partidários de Antero de Quental aguardavam a oportunidade de atacar os partidários de Castilho. Cada grupo defendia o seu estilo. Em l865 Castilho, num pósfácio, colocou no Poema da Mocidade de Pinheiro Chagas, uma pequena referência a Coimbra, afirmando lhe faltar "bom senso e bom gosto", falando nominalmente os nomes de Teófilo Braga e Antero de Quental. O fato é que Antero de Quental se achou ofendido e foi o quanto bastou para inflamar um ardor revolucionário da mocidade, que aguardava um momento para publicar seus ideais.

Em resposta a Castilho, Antero escreve em termos agressivos em uma carta aberta: "Bom senso e bom gosto". A questão continuou. As palestras públicas de l87l foram expostas e debatidas várias questões tendentes à definição das diretrizes da nova literatura.

A geração Realista, também conhecida por geração de l870, inaugurou em Portugal o primado da ciência e do Positivismo e aceitou e difundiu as teorias revolucionárias acerca da história e da cultura.

A época foi cruzada por 3 escolas literárias: A Realista, a Naturalista e a Parnasiana. Em Portugal não houve uma separação nítida entre estas três escolas.

O Realismo em Portugal atendeu mais os desígnios da revolução social e política.

POESIA REALISTA - POETAS E OBRAS

A poesia é pragmática, servindo o verso de arma de combate, de reforma social e política. O sentido revolucionário era o traço característico da poesia Realista. A bandeira da revolução social e, artística empunhada pela geração de 1870, levará a poesia portuguesa à exaltação do ideário realista, deixando à sombra as vozes tímidas do Parnasianismo com seus relicários. "A poesia realista é a voz da

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