Re: Não tem como

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Desde o final do século XVIII, a criação de gado era a base da economia do Rio Grande do Sul. O charque -- carne salgada -- era consumido em todo o país e o couro dos animais, exportado para a Europa.
Os estancieiros gaúchos sofriam, porém, a concorrência dos países platinos -- Argentina e Uruguai -- que, produzindo carne com mão-de-obra livre, a vendiam por preços mais baixos.
O governo do Rio de Janeiro hesitava em adotar medidas protecionistas a favor dos criadores brasileiros, o que levou alguns jornais, como O Constitucional Rio-Grandese, a defender idéias separatistas. Em 1834, a aprovação de um novo aumento de impostos para a província gaúcha determinou o início da rebelião.
No dia 20 de setembro de 1835, os estancieiros, liderados pelo coronel (general) Bento Gonçalves, despuseram o presidente nomeado pelo governo central, ocuparam Porto Alegre e proclamaram a República Rio-Grandense.

Bento Gonçalves foi preso pelas forças imperiais e enviado para Salvador. Mas conseguiu fugir da prisão e retornou a sua província natal, onde assumiu a presidência em 1837.

A luta federalista prosseguiu, incorporando os peões das fazendas, escravos e homens livres, fiéis a seus patrões. Liderados pelo italiano Giuseppe Garibaldi -- um revolucionário que havia sido exilado de seu país --, os rebeldes atacaram Santa Catarina, em 1839, e proclamaram a República Juliana. O nome deveu-se ao fato de a república ter sido proclamada no mês de julho.

No Segundo Reinado, a República decretou sua própria Constituição. A justificativa para a separação foi a "prepotência imperial".

A pacificação do Rio Grande só começou a se tornar possível em 1842, quando o barão de Caxias, Luís Alves de Lima e Silva, assumiu a presidência do Rio Grande do Sul e empenhou-se em negociar com os estancieiros. O acordo de paz foi assinado em 1845, garantindo liberdade aos escravos que participaram das lutas, assim como a devolução das terras confiscadas aos fazendeiros

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