Razão de Estado

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A expressão razão de Estado surge na linguagem política do renascimento tardio. Num primeiro momento podemos dizer que o termo é utilizado por alguns teóricos para se referir à força, ou melhor, a um instrumento excepcional daqueles que estão à frente do governo com a finalidade de conservar e garantir a ordem de determinado principado ou sociedade.
O conceito de razão de Estado parte do pressuposto político da impossibilidade de organização humana sem uma firma égide centralizadora; sem o pulso de um Estado forte, seria inevitável o eterno retorno à anarquia generalizada. Dessa forma, a necessidade de manuntenção do bem da estrutura estatal, inclusive com o controle absoluto dos monopólios estatais (força física, impostos e leis), justificaria a repressãode interesses particulares e demais medidas adotadas em prol dos interesses do Estado.
A razão de Estado lida, em suma, com as ações tomadas em vista do melhor para o Estado, e também com as justificativas para essas ações.
Maquiavel, leva como principal assunto em suas obras o Estado. Ele deixa de lado vários conceitos feitos por historiadores antigos e usa o seu ponto de vista. Usando em consideração a verdade absoluta das coisas, sua regra metodológica: examinar a realidade tal como ela é e não como gostaria que fosse. Substitui o “dever ser”, que foi marcante para uma filosofia anterior, pelo “ser”. Trata-se de uma indagação radical, que antes nunca vista.
O principal que trouxe isso em questão, foi Friedrich Meinecke Descrito como o primeiro autor a pensar as idéias que viriam mais tarde a compor o conceito de razão de Estado.
No livro de Maquiavel, “O Príncipe”, que é escrita de acordo com seus princípios de Forma de Estado clara, de acordo com as ações dos príncipes na época. Pautando-se pelo que viria a se desenvolver posteriormente na Razão de Estado, Maquiavel guia seus escritos primordialmente em vista da necessidade; é ela que deve delimitar as ações do príncipe
O príncipe, assim, diferente dos

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