rastreamento
O planejamento de sistemas de distribuição física de produtos se torna cada vez mais um dos principais desafios para os pesquisadores que atuam na área de transporte, devido à complexidade matemática das soluções dos problemas e pelas decisões tomadas. Conforme Naruo (2003), as decisões de transportes e de distribuição física em geral se expressam em uma variedade de formas; entre as principais, estão a roteirização e a programação de veículos. A partir de um sistema já dimensionado, com demanda, ofertas e os recursos necessários conhecidos, a roteirização e programação de veículos apresentam enfoque altamente operacional, em que a busca por melhores trajetos se torna um problema diário de decisão.
Diversas aplicações práticas podem ser citadas, como: entrega em domicílio de produtos comprados em lojas de varejo ou Internet, distribuição de jornais, distribuição de bebidas em bares, etc. (NOVAES, 2004). O problema de roteirização pode ser classificado como a forma de determinar percursos ótimos para uma frota de veículos estacionada em um ou mais domicílios, de forma a atender um conjunto de clientes geograficamente dispersos (BODIN et al., 1983). Com relação à programação ou seqüenciamento de um veículo, Chih (1987) caracteriza o problema como uma seqüência de pontos que um veículo precisa percorrer, tendo a condição adicional de terem horários preestabelecidos de chegada e partida.
Na prática, observa-se que as soluções apresentadas para este ambiente operacional muitas vezes são executadas manualmente ou através de técnicas simples. Segundo Chih (1987) e Bose (1991), a maioria das empresas no Brasil empregam profissionais especialmente treinados para a execução da atividade de roteirização, que separam e agrupam os pedidos enviados à empresa baseados na sua experiência, o que, apesar de simplificar o processo de cálculo, pode levar a soluções que estejam distantes das soluções ótimas.
Situações como essa ocorrem também com freqüência no