Raquel de queiroz

2598 palavras 11 páginas
Rachel de Queiroz, primeira mulher admitida na Academia Brasileira de Letras, filha de Daniel de Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz, descendendo, pelo lado materno, da estirpe dos Alencar (sua bisavó materna — "dona Miliquinha" — era prima José de Alencar, autor de "O Guarani"), e, pelo lado paterno, dos Queiroz, família de raízes profundamente lançadas em Quixadá, onde residiam e seu pai era Juiz de Direito nessa época. Graciliano Ramos, comunista considerado um dos maiores romancistas brasileiros, filho primogênito dos dezesseis que teriam seus pais, Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ferro Ramos. Viveu sua infância nas cidades de Viçosa, Palmeira dos Índios (AL) e Buíque (PE), sob o regime das secas e das suas que lhe eram aplicadas por seu pai, o que o fez alimentar, desde cedo, a idéia de que todas as relações humanas são regidas pela violência. Rachel de Queiroz e Graciliano Ramos, se associam no que se referente à seca do Nordeste; ao cangaço; à morte; à miséria; à fome e às mazelas dos retirantes vítimas da fatalidade da seca.

A primeira nasceu em Fortaleza em 1910. Teve uma infância itinerante, devido à grande seca de 1915, vivendo mais tarde no Rio de Janeiro onde foi tradutora; cronista; teatróloga e romancista, estreando com o romance “O Quinze” em 1930. Participou de atividades políticas em 1937 no Estado Novo de Getúlio Vargas, tendo sido presa por suas idéias esquerdistas.

"[...] tento, com a maior insistência, embora com tão precário resultado (como se tornou evidente), incorporar a linguagem que falo e escuto no meu ambiente nativo à língua com que ganho a vida nas folhas impressas. Não que o faça por novidade, apenas por necessidade.
Meu parente José de Alencar quase um século atrás vivia brigando por isso e fez escola."

O escritor Graciliano Ramos nasceu em Quebrângulo (AL) no ano de 1892 e faleceu no Rio de Janeiro em 1953. Viveu durante anos nos sertões do Nordeste, tendo sido prefeito da cidade de

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