Raio catodico
Raios catódicos pode ser compreendido como sendo um feixe de partículas carregadas de carga elétrica negativa. Para melhor compreensão é necessário analisar, ou pelo menos imaginar um fato ( ou uma "experiência" ). Consideremos um tubo de vidro contendo gás no seu interior e munido de dois eletrodos. Quando o tubo contém gás sob pressão normal, verifica-se que não há descarga elétrica no seu interior (não há emissão de luz), mesmo quando aplica nos eletrodos uma diferença de potência da ordem de 104 volts ( 10.000 volts ).
Rarefazendo-se progressivamente, ou seja, diminuindo-se a pressão progressivamente no gás, por meio de bomba de vácuo, até atingir a pressão da ordem de 10 mmHg, aparece um fluxo luminoso partindo do cátodo e dirigindo-se ao ânodo.
Continuando a rarefação ( diminuindo a pressão sob o gás ) até atingir aproximadamente 1 mmHg, a luminosidade passa a diminuir. Quando a pressão for da ordem de 10-2 mmHg, desaparecerá o feixe luminoso, permanecendo apenas uma mancha luminosa na parede do tubo oposta ao cátodo.
Esta experiência mostra que "alguma coisa" sai do cátodo, sendo por isso chamada de raio catódico. Para produzir descargas elétricas em alto vácuo, utilizam-se tubos especiais denominados ampolas de Crookes, com as quais se consegue reduzir a pressão interna ( rarefazer ) até 10-9 atm ( vácuo praticamente perfeito ).
Veja algumas das "ações" dos raios catódicos ( elétrons ) no nosso dia-a-dia: ·Televisão: O tubo de imagem dos televisores é uma ampola de Crookes ( alto vácuo ) com certas adaptações. Os raios catódicos incidem na superfície interna do vidro, que é revestida com tinta fluorescente. Durante a descarga, a tela fica iluminada. · Lâmpada Fluorescente:: A lâmpada fluorescente contém vapor de mercúrio(Hg) como gás residual. A parede interna do vidro da lâmpada é revestida de tinta fluorescente. Pela descarga no interior da lâmpada, o vapor de mercúrio (Hg) , a essa pressão emite luz