radiotiatividade

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Descoberta da radioatividade
A descoberta dos raios X havia revolucionado o mundo científico. Foi então que o cientista Antoine-Henri Becquerel (1852-1908) tentou descobrir raios X em substâncias fluorescentes. Após diversas tentativas, Becquerel descobriu que o sulfato duplo de potássio e uranila emitiam raios semelhantes aos raios X. Em 1896, Becquerel declarava que o sulfato duplo de potássio e uranila emitiam estranhos raios, que inicialmente foram denominados de “raios de Becquerel”.
A nova descoberta causou profundo interesse ao casal de cientistas Marie Sklodowska – Pierre Curie, que trabalhavam no laboratório de Becquerel. Eles acabaram descobrindo que a propriedade de emitir aqueles raios era comuns a todos compostos que possuíam urânio, evidenciando assim que o elemento urânio era o responsável pelas misteriosas emissões. Para o fenômeno foi sugerido o nome de radioatividade ou radiatividade, que quer dizer atividade de emitir raios (do latim radius).
O que é radioatividade?
É um fenômeno natural ou artificial, pelo qual algumas substâncias ou elementos químicos, chamados radioativos, são capazes de emitir radiações, as quais tem a propriedade de impressionar placas fotográficas, ionizar gases, produzir fluorescência, atravessar corpos opacos à luz ordinária, etc.
As radiações emitidas pelas substâncias radioativas são principalmente partículas alfa, partículas beta e raios gama. A radioatividade é uma forma de energia nuclear, usada em medicina (radioterapia), e consiste no fato de alguns átomos como os do urânio, rádio e tório serem “instáveis”, perdendo constantemente partículas alfa, beta e gama (raios-X). O urânio, por exemplo, tem 92 prótons, porém através dos séculos vai perdendo-os na forma de radiações, até terminar em chumbo, com 82 prótons estáveis.
A radioatividade pode ser:
Radioatividade natural ou espontânea: É a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e poluem o meio ambiente.

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