Radiação

A presença da radiação no cotidiano é algo muito comum. Faz-se presente em diversos aparelhos, como o microondas, e na natureza, como nos raios solares. É o que diz o professor da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) Marco Túlio Raposo, mestre e doutor na área de Física do estado sólido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O problema com a Usina Nuclear de Fukushima no Japão causou muita preocupação em todo o mundo, porém, não só a radiação nuclear oferece perigo. A simples exposição ao sol é um tipo de radiação e a região do Campo das Vertentes propicia verões com muita insolação, o que pode ser perigoso. “A luz solar (ou radiação solar) contém componentes de alta energia como os fótons gama que podem causar queimaduras, podem ser absorvidos e provocar alterações celulares em organismos e até mesmo câncer”, afirma o professor Raposo. A radiação nuclear tem sido o foco do debate atualmente. “Atualmente a forma mais comentada de radiação é a radiação nuclear, aquela produzida nas usinas nucleares como a de Fukushima no Japão, usada para gerar eletricidade”, explica Raposo. Em Minas Gerais e na região não existe nenhuma usina nuclear para produção de energia. As únicas usinas dessa área no Brasil se encontram em Angra dos Reis, sendo que duas estão em funcionamento (Angra 1 e Angra 2) e uma em construção (Angra 3). O uso desse tipo de energia é alvo de debates e críticas, mas é uma forma muito usada de energia alternativa.

Entretanto, outros tipos de radiação são muito usados e, a maioria, para fins benéficos. A radiação eletromagnética está presente no dia a dia, principalmente a que vem do sol de natureza ondulatória, por exemplo. O professor Raposo explica: “a radiação eletromagnética está presente no forno de micro-ondas doméstico, nos equipamentos médicos usados para diagnóstico comoRaios-X, Ressonância Magnética Nuclear, Tomógrafos e outros. Está presente também nos radionuclídeos (isótopos radioativos produzidos em reatores