RADIAÇÃO NUCLEAR E EFEITOS BIOLÓGICOS

INTRODUÇÃO A população humana está continuamente exposta a radiação ionizante e não ionizante, de origem natural (rochas, solos, cósmica, etc.) e artificial (procedimentos médicos, centrais nucleares, etc.). A radiação ionizante é considerada um perigo ambiental e ocupacional. Os seus efeitos biológicos adversos são perfeitamente conhecidos. Paradoxalmente, ao avanço do conhecimento humano acerca dos efeitos indesejáveis da radiação, tem-se verificado um aumento do nível de exposição à radiação artificial, especialmente para fins médicos.
RADIAÇÃO NUCLEAR E EFEITOS BIOLOGICOS
A radiação natural pode ser externa, quando originada do cosmos ou de radionucleotídeos naturais, ou interna, quando radionucleotídeos são inalados ou ingeridos. Além da exposição à radiação natural, o ser humano também está exposto à radiação artificial que é proveniente de artefatos produzidos artificialmente.
Os efeitos induzidos pela radiação podem receber denominações em função do valor da dose, da forma de resposta do organismo e também em função do tempo de manifestação e da gravidade do efeito no organismo. A principal consequência da interação radiação/matéria é a excitação atômico-molecular. Seus efeitos biológicos são classificados em:
Efeitos estocásticos, que causam uma alteração aleatória no DNA de uma única célula, que continua a reproduzir-se, e são proporcionais à dose de radiação recebida, sem existência de limiar de dose seguro (exemplos: câncer e a leucemia); Efeitos determinísticos, que são alterações somáticas devido à morte celular e aparecem, em geral, dias ou semanas após a irradiação do órgão ou tecido e somente se o organismo tiver absorvido uma dose mínima de radiação, que é específica para cada órgão (exemplos: leucopenia, náuseas, anemia, esterilidade, radiodermite e catarata);
PARTICULAS ALFA Um dos processos de estabilização de um núcleo com excesso de energia é o da emissão deum grupo de partículas positivas, constituída por dois