Radia Ao 20nao 20ionizante 1

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INTRODUÇAO
A radiações constituem uma forma de energia que, de acordo com a sua capacidade de interagir com a matéria, se podem subdividir em:
A. Radiações Ionizantes: as que possuem energia suficiente para ionizar os átomos e moléculas com as quais interagem, sendo as mais conhecidas: ➱ raios X. B. Radiações Não Ionizantes: as que não possuem energia suficiente para ionizar os átomos e as moléculas com as quais interagem, sendo as mais conhecidas:
➱ luz visível; ➱ infravermelhos;
➱ ultravioletas;
➱ microondas de aquecimento; ➱ microondas de radiotelecomunicações;
➱ corrente eléctrica.
Iremos a seguir nos aprofundar a Radiação Não Ionizante.

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

Toda as radiações electromagnéticas têm uma origem comum - a movimentação de cargas eléctricas. Como foi referido na Introdução, elas variam em frequência, comprimento de onda e nível energético, produzindo assim diferentes efeitos físicos e biológicos. De todas as radiações não ionizantes, apenas se irão referir as Radiações Ultravioleta e lnfravermeiha e o caso específico do Laser, uma vez que são aquelas que habitualmente encontramos na indústria de material eléctrico e electrónico.

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

Na indústria, no que se refere à emissão deste tipo de radiações, temos as operações de soldadura por corte oxiacetilénico e a soldadura por arco eléctrico. O poder de penetração das radiações ultravioleta é relativamente fraco, pelo que os seus efeitos no organismo humano se restringem essencialmente aos olhos e à pele, nomeadamente: ➱ inflamação dos tecidos do globo ocular, em especial da córnea e da conjuntiva (a queratoconjuntivite é considerada uma doença profissional nos soldadores); em regra, a profundidade de penetração é maior de acordo com o aumento do comprimento de onda, assim, o cristalino e a retina só poderão ser atingidos em casos extremos; ➱ queimaduras cutâneas, de incidência e gravidade variáveis, de acordo também com a pigmentação da pele; os

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