Racionalidade econômica

A busca pela saúde da população um país é um tema de grande importância para os chefes de Estado, principalmente aqueles que tem em seu território muitos casos de uma determinada doença. Isso ocorre atualmente com a AIDS, doença que é de preocupação mundial, já que não se restringe a condições geográficas, tendo de ser enfrentado até por países desenvolvidos. Os governos dos países buscam, além de métodos para evitar o prolifera mento da doença, formas que auxiliem no tratamento daqueles que já estão contaminados. O tratamento da AIDS se dá através de medicamentos anti-retrovirais que são produzidos por grandes empresas farmacêuticas, o que cria um alto custo para os países que não criaram o produto, já que deve ser pago os direitos de propriedade do medicamento. Entretanto, o Brasil considera que, em casos que a saúde pública está em risco, é possível fazer a quebra da patente, podendo produzir com baixo custo. Essa ação do Brasil criou uma tensão entre o país e os Estados Unidos – país que detém o maior número de patentes do ramo farmacêutico. A partir da divergência de ideias entre os Estados é possível fazer uma análise da racionalidade empregada nessa disputa econômica. A principal queixa dos Estados Unidos em relação à atitude brasileira é que, se não forem cobrados os devidos direitos das empresas farmacêuticas, elas perderão muito capital podendo afetar até no desenvolvimento do próprio produto. Isso mostra que suas ações estão focadas essencialmente ao lucro a ser obtido, não se preocupando muito com o benefício que a população mundial pode obter. Se fossem analisadas as consequências da quebra de patente se observará que as ações norte-americanas não estão muito baseadas na racionalidade já que a venda mais abrangente dos medicamentos poderia se vista de forma positiva à economia do país. Isso decorreria do fato de a população mundial ter uma expectativa de vida maior – o que representaria uma maior necessidade de buscar produtos para essa