RA: B4190C-1

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Custos da qualidade - II
Adelmo de Oliveira Nogueira / Dario Eduardo Sinigoj
1 - INTRODUÇÃO:
O trabalho visa demonstrar como podem ser classificados e tratados os custos da qualidade e da não qualidade. Os conceitos apresentados neste trabalho surgiram como resultado de pesquisa de artigos, teses e livros, fazendo uma síntese que facilite o entendimento do tema para profissionais iniciantes. O trabalho mostrou que o custo da qualidade se divide em dois grandes grupos:
- Custos do controle;
- Custos de falhas no controle; e que as empresas devem medir o impacto do tema "qualidade" a través do seu sistema de custos.

2 - DESENVOLVIMENTO:
2.1 - Definição dos Custos da Qualidade segundo a visão de diferentes autores:
2.1.1 - Jurán & Gryna (1991):
Os custos da qualidade são aqueles custos que não existiriam se o produto fabricado fosse perfeito na primeira vez, e estão associados com as falhas na produção que levam a retrabalhos, desperdícios e perda de produtividade.
2.1.2 - Crosby (1994):
Os custos da qualidade estão relacionados com a conformação ou ausência de conformação aos requisitos do produto ou serviço. Sendo assim, se a qualidade pode ser associada à conformação, deduz-se que os problemas de conformação e as medidas que visem a evita-los acarretam um custo. Dessa forma, o custo da qualidade seria formado pelos custos de manter a conformidade, adicionados aos custos da não-conformidade. Portanto, falta de qualidade gera prejuízo, pois quando um produto apresenta defeitos, haverá um gasto adicional por parte da empresa para correção dos defeitos ou a produção de uma nova peça.
2.1.3 - Towsend (1991):
Não é a qualidade que custa, mas sim a não-conformidade ou a não-qualidade, que é dispendiosa.
Para ele, atingir a qualidade é dispendioso, exceto quando comparado com o não-atingimento dela.
Menciona como ilustração a citação de Richard W. Anderson, gerente-geral da divisão de sistemas de computadores da Hewlett-Packard:
"Quanto mais

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