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3464 palavras 14 páginas
A INTERNACIONALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO APRENDIZADO NA EDUCAÇÃO BÁSICA*

Emilia Ferrero

*Publicado originalmente na revista Avance Y Perspectiva, Janeiro/Março de 2005
Tradução: Debora Donofrio

A avaliação é intrínseca ao funcionamento de um sistema educativo, o qual tem a responsabilidade de garantir que seus formandos tenham os conhecimentos e as habilidades requeridas pelo programa de formação. Sempre existiram as avaliações no contexto educativo, em todos os níveis. Mas, a novidade é a internacionalização ou globalização das avaliações, bem como as agencias avaliadoras. A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), cujas origens tinham muito pouco a ver com a educação, tem submetido seus membros e vários países não membros, a uma avaliação internacional, com grande impacto, o qual tratarei mais adiante. As autoridades locais (Secretarias ou Ministério de Educação dos diferentes países) fazem avaliações que estão na sua maioria “modeladas”, ou quando menos, influenciadas pelos parâmetros internacionais. A América Latina não é uma exceção.
No nível da educação superior, há anos que são visíveis os efeitos benéficos, assim como os desfavoráveis, dos vários tipos de avaliações que se aplicam (avaliações de instituições, de programas, de indivíduos, etc.) e as variadas instituições ou grupos que funcionam como avaliadores. Porém, não é o propósito deste artigo falar sobre isto. No que se refere à educação básica, a avaliação tem, no México e em toda a América Latina, menos tradição que a avaliação universitária. É sobre isso que trataremos neste artigo.

AVALIAÇÕES DE APRENDIZADO

A conferencia mundial realizada em Jomtien, Tailândia, em 1990, marcou uma divisão em vários sentidos. Primeiro, por que o Banco Mundial assinou junto à UNESCO, um compromisso que se encontra na declaração de “Educação Para Todos” e nas metas a serem atingidas antes do ano 2000. Segundo, por que a partir daí o enfoque tradicionalmente centrado no

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