Química Verde

Introdução: Distante da nomenclatura, química verde não se trata de química vegetal, ou um ramo novo nas ciências biológicas. Essa nova química, assim chamada por alguns pesquisadores, diz respeito a inovações na forma de visualizar o meio ambiente, procurando reduzir poluentes e minimizar impactos. A química verde é definida como a utilização de técnicas e metodologias que reduzem ou eliminam o uso ou a geração de substâncias nocivas à saúde humana e ao meio ambiente, tornando-se peça fundamental no desenvolvimento de tecnologias que funcionam melhor, são mais baratas, consomem menos energia e poluem menos.

Química Verde
Foi introduzida há 10 anos nos EUA, pela “Environmental Protection Agency” na necessidade de assegurar que a química desenvolva um papel fundamental na melhoria da vida, focando no desenvolvimento sustentável. Tornou-se um caminho percorrido e analisado por outros países, como Japão e Alemanha, mostrando assim diretrizes para que os cientistas possam desenvolver seus projetos. Baseia-se em 12 princípios:
1° É melhor prevenir a formação de resíduos do que tratá-los ou remediá-los depois que eles forem produzidos. Esse princípio analisa que é compensatório realizar projetos de prevenção evitando assim danos ou acidentes futuros, desenvolvendo uma nova cultura nos meios de produção. Pode-se até afirmar que esse princípio é a chave para a compreensão da química verde. Prevenção é mais eficiente que remediação de um resíduo já produzido. 2° Devem ser planejados métodos sintéticos para maximizar a incorporação de todo o material usado no processo até o produto final. Em muitos processos químicos, devido à fusão de certas substâncias, são produzidos subprodutos além do produto desejado, em sua maioria, esses subprodutos são desconsiderados e tratados como resíduo. Compreende-se, portanto, que essa “nova química” nos diz que existem formas de reaproveitar esses subprodutos, ou buscar maneiras de diminuir a produção