Quimioterapia

A quimioterapia é a metodologia que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. O tratamento compõe-se de um conjunto de drogas que agem em diversas partes do metabolismo celular, causando interferência na síntese ou diretamente na produção de proteínas, agredindo as células em divisão.
Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é denominada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica. A célula maligna presente, pode estar em constante multiplicação, tornando-se um alvo fácil para as drogas.
Os efeitos colaterais causados pelas drogas e as doses usadas no tratamento, são respectivamente: perda de apetite, perda de peso, vômito e diarréia. Outro efeito colateral é a neutropenia, um tipo de glóbulo branco, algo muito importante e que requer muita cautela, pois causa aumento significativo dos riscos de morbidade e mortalidade por processos infecciosos.
Os componentes usados no tratamento do câncer afetam tanto as células normais como as neoplásicas (tecido novo, podendo ser cancerígeno), porém eles trazem maior dano às células malignas, do que as dos tecidos normais.
Para que os efeitos tóxicos não agridam o paciente e não ponham a vida do mesmo em risco, existem vários critérios que devem ser obedecidos. Esses critérios são diversos e dependem do paciente e os tipos de drogas que devem ser utilizadas.
Abaixo uma lista dos requisitos mínimos para a aplicação da quimioterapia:
- menos de 10% de perda do peso corporal desde o inicio da doença;
- ausência de contra-indicações clínicas para as drogas selecionadas;
- ausência de infecção ou infecção presente, mas sob controle;
- capacidade funcional correspondente aos três primeiros níveis, segundo os índices propostos por Zubrod e Karnofsky:
0 – 100 a 90% - Paciente assintomático ou com sintomas mínimos.
1 – 89 a 70% - Paciente sintomático, mas com capacidade para o atendimento ambulatorial.
2 – 69 a 50% - Paciente