Quimica

1. INTRODUÇÃO

Há mais de 2 mil anos, o cientista e geógrafo grego Estrabão viajou para Sicília para ver as erupções vulcânicas do Monte Etna. Ele observou que a lava liquida quente que se derramava do vulcão para a superfície terrestre resfriava-se e endurecia, formando em poucas horas, rochas sólidas. Dois milênios depois, os geólogos do século XVIII começaram a entender que alguns corpos tabulares que seccionavam outras formações rochosas também haviam sido formados a partir do resfriamento e solidificação de magmas. Nesse caso o magma resfriou-se lentamente, por ter permanecido nas profundezas da crosta terrestre. Hoje, sabe-se que as rochas fundem-se nas partes profundas da crosta e do manto terrestre ascendem até a superfície. Alguns desses magmas solidificam-se antes mesmos de alcançar a superfície, enquanto outros abrem caminho até ela, onde, então, extravasam e se solidificam. Ambos os processos produzem rochas ígneas.

2. DEFINIÇÃO

Um grande número de rochas se origina do fluxo da lava ou de materiais particulados lançados dos vulcões. Essas, no entanto, representam somente uma pequena fração das rochas formada pelo resfriamento e cristalização do material fundido conhecido como magma. A maior parte dos magmas se resfria sob a superfície da Terra, onde forma corpos rochosos conhecidos como plútons. Esses corpos variam em tamanho, formato e relações com rochas nas quais são intrusivos. Muitas das rochas que se formam nos plútons são os granitos mas existe, ainda, uma grande variedade de outros tipos de rochas.

O magma é um fluido natural muito quente constituído predominantemente por uma fusão de silicatos e mostrando proporções variadas de água, elementos voláteis ou de cristais em crescimentos.

3. AMBIENTES DE FORMAÇÃO

Todas as rochas ígneas derivam do magma, mas dois processos separados são responsáveis por sua origem. Elas se formam quando o magma ou lava se resfria ou se cristaliza para formar os