Quimica
Um pouco de História sobre a Tabela Periódica
Até o final do século XVII, eram conhecidos apenas 14 elementos; um século depois, esse número se elevou para 33. Já final do século XIX, 83 elementos eram do conhecimento humano e, no século XX essa cifra ultrapassou o número de 110. Era necessário organizá-los.
A Classificação de Mendeleev e a de Lothar Meyer A base da modernas classificação periódica surgiu em 1869, com dois trabalhos independentes, mas bastante semelhantes, desenvolvidos pelo russo Dimitri Ivanovich Mendeleev e pelo alemão Lothar Meyer. Ambos dispuseram os elementos em colunas (verticais), em ordem crescente de pesos atômicos, de modo que os elementos situados em uma mesma horizontal apresentassem propriedades semelhantes. Quando necessário, deixaram espaços vazios, de tal forma que as linhas só contivessem elementos de propriedades químicas semelhantes. Embora o critério de construção das duas tabelas fosse o mesmo (ordem crescente dos pesos atômicos), Meyer baseou-se principalmente nas propriedades físicas dos elementos, e Mendeleev, nas propriedades químicas. Em que pese o mérito de Lothar Meyer, o trabalho desenvolvido por Mendeleev acabou impressionando muito mais não só pela divulgação anterior, mas principalmente pela segurança e coragem do genial cientista russo. Além disso, Mendeleev consegui prever o surgimento de novos elementos.
A Classificação de Mendeleev
O próprio Mendeleev revisou seu sistema periódico, republicando-o dois anos depois, em 1871, em oito colunas, de maneira que a semelhança de propriedades químicas ocorresse, agora, na vertical.
Quando lhe apontaram espaços vazios em sua tabela, Mendeleev estava tão confiante em seu trabalho que não teve dúvidas em admitir que esses espaços seriam ocupados por elementos a serem descobertos. Além disso, previu as propriedades físicas e químicas de três elementos, que sucederiam o boro, o alumínio e o silício.