quimica no cotidiano
Tintas
As tintas não possuem somente caráter decorativo, elas também protegem uma superfície contra desgaste, corrosão e ataques bacterianos. Elas têm dois componentes: o pigmento e o veículo (parte liquida). O veiculo mais antigo é o óleo de linhaça extraído de sementes oleaginosas do linho e a terebintina. Muitas pinturas também já foram feitas por uma suspensão de água e cal, que uma vez aplicada a secagem não só envolve a reação com gás carbônico do ar formando o carbonato de cálcio. O carbonato de cálcio pouco se adere a superfície por isso essa tinta é bastante precária.
As tintas a óleo usam como veiculo o óleo de linhaça e éter de petróleo (mistura de hidrocarbonetos). As tintas brancas de circos utilizadas pelos palhaços para pintarem o rosto são chamadas de alvaiade. Trata-se de uma mistura de óxido de zinco com água. Para fogões e geladeiras (pinturas resistentes), são utilizadas tintas cozidas, chamadas de tintas alquímicas. São usados glicerina e acido ftálitico aquecido ou cozinhado a 130º formando um polímero resistente.
Detergentes
O detergente é o maior sucesso comercial da química do século XX. Representam 85% do consumo mundial de materiais de limpezas. Surgiu na Europa, durante a Primeira Guerra Mundial. Usados pela primeira vez em lavagens das indústrias têxtil. Obtido a partir da sulfatação (reação com ácido sulfúrico) dos álcoois graxos derivados de gorduras animais (sebo) e vegetais (óleo de coco), seguida de neutralização por hidróxido de sódio.
Sabões
A referência mais antiga aos sabões retoma ao inicio da Era Cristã (600 a.C), a partir do cozimento do sebo de carneiro com cinzas de madeira. Em Roma (130-200 d.C), o médico grego Galeno descreve uma técnica segundo a qual o sabão podia ser preparado com gorduras e cinzas. Utilizado como agente de limpeza.
Dois grandes avanços químicos marcaram a revolução da produção de sabão. Em 1971, Nicolas Leblanc (1742-1806) concluiu o desenvolvimento