quimica ambiental

Química ambiental

Os estudos acerca do meio ambiente não são recente, desde a década de 60 especialistas já se preocupavam com a poluição causada pelo descarte inadequado do lixo e pelo excessivo uso de agrotóxicos, que contaminam a agua, o ar e os alimentos. Já as décadas de 70 e 80 ficaram marcadas pela implementação de legislações ambientais mais rígidas e por uma sociedade mais preocupada com o futuro do planeta. Embora os avanços no conhecimento humano, em especial da química, tenham contribuído para melhorar a qualidade de vida da Terra e amenizar muitos problemas ambientais, não é possível saber, exatamente, suas proporções e as consequências que podem gerar nos próximos anos.
A natureza é fonte de materiais de grande importância econômica e que são amplamente utilizados na agropecuária, na construção civil, nas industrias e como fontes de energia. A biosfera, a litosfera, a hidrosfera e a atmosfera sempre foram importantes fontes de recursos para a vida humana e são exploradas desde os tempos mais remotos. Porém, na atualidade, muitos destes recursos são extraídos descontroladamente pelo homem, de maneira que o planeta não consegue repô-los, comprometendo o equilíbrio terrestre de maneira irreversível, inclusive reduzindo a biodiversidade dos ecossistemas. Um exemplo é o plantio de monoculturas, que são prejudiciais a diversidade genética, visto que o homem seleciona determinada espécie pensando do ponto de vista econômico, escolhendo as mais rentáveis e resistentes, sem preocupar-se com o equilíbrio sustentável do meio ambiente.
Para proteger os ecossistemas, as espécies e a diversidade genética das populações. Para isso, é preciso ter em mente que, apesar de muitas situações serem reversíveis, não é possível regenerar um ecossistema de modo que ele fique idêntico ao que foi modificado ou degradado. De maneira análoga, espécies extintas em determinados locais podem ser reintroduzidas, mas se a extinção for a nível mundial, jamais será possível