Quimbanda
Os sacerdotes da umbanda eram conhecidos como "kimbandas" (ki-mbanda = comunicador com o Além). Quando chegaram os portugueses e tiveram contato com os reinos bantos, procuraram comerciar com eles de um jeito pacifico. Mais tarde, o Rei do Congo, descendente do primeiro ancestral congo divinizado, o Tatá Akongo converteu-se ao catolicismo, sendo que também fizeram o mesmo, todos os seus vassalos. Pôde-se apreciar então que os negros bantos já na África são evangelizados por vontade própria, fazendo elos mesmos em suas terras sincretismos entre os santos católicos. Porém uma parte banta não aceitou, nem adotou a evangelização, sendo que tramaram uma revolução contra o rei do Congo, mesmo ainda, para se mostrar opostos aos portugueses e aos Santos.
Por sua parte, os portugueses levaram milhares de escravos bantos para o Brasil, entre eles encontravam-se separados, dois grupos bantos: os evangelizados e os defensores das tradições. Este último grupo, já no Brasil, seguiu sendo revoltoso, contrário a tudo o que vinha dos brancos.
Daí o surgimento de duas correntes paralelas que seriam conhecidas no Brasil como Umbanda - o culto dos caboclos e pretos evangelizados; e a Quimbanda - o culto dos caboclos e pretos que não aceitaram viver em baixo do pé do Deus dos brancos, com Exu (aquele que era olhado como um demônio).
Hoje em dia pode-se dizer que a Quimbanda se liberou da Umbanda, existindo um culto separado só para Exu da Quimbanda e fora do contexto umbandista.
Na Quimbanda existem 7 linhas que regem e organizam as forças existentes, cada linha com seus respectivos Exus e Pombas Giras.
Cabe dizer também que, os